Entrevista com o Daniel Perrone autor do livro Tri Mundial

Que por sinal recomendo a todos os são paulinos.

Quando a publicidade entrou na sua vida?


R: Quando eu tinha 17 anos fui estagiar na área de computação gráfica da DPZ, que ficava no primeiro andar da empresa e tinha computadores enormes. Dá para ter uma noção de quanto tempo faz né?

Você se considera mais um jornalista, publicitário ou torcedor?

R: Um pouco e muito dos três. Sou publicitário de formação, mas também tenho o diploma de jornalismo, pois fiz os dois primeiros anos unificados (Comunicação Social) e depois peguei os diplomas. Torcedor a gente é sempre, independentemente da profissão.

Antes de se tornar são-paulino você torcia por qual outro time?


R: Nenhum. Mas diz a lenda que meu avô tentou me fazer lavagem cerebral me vestindo de palmeirense. Não deu certo.

Além do amor que tem pelo São Paulo o que levou você a escrever sobre o time?


R: A necessidade de ver que não havia nenhum registro histórico oficial do clube sobre essa tão importante conquista. Não foi só amor, foi urgência, S

Tem algum time fora o São Paulo que você tenha mais afinidade nacional ou não?


R: Nenhum comparado ao São Paulo, mas tenho afinidade pelo Chacarita Jrs, da Argentina.

Quando você entrou no estádio do Morumbi pela primeira vez o que achou dele?


R: Nem vi direito, pois era muito pequeno e fiquei no colo do meu pai. Mas a minha primeira lembrança era de algo imponente e grandioso, coisa que sinto até hoje quando vou a algum jogo e vejo o estádio na minha frente.

Qual o titulo mais marcante pra você foi o da libertadores, mundial ou tem outro titulo?


R: Libertadores de 1992 é inesquecível. E, pelo motivo da viagem, o Mundial de 2005 também.

A sua ida pra o Japão pra acompanhar o time do São Paulo no mundial era um sonho de ver uma conquista tão de perto ou simplesmente falar que estava lá?


R: Foi tudo fruto de um sonho, ou melhor, uma obsessão que tinha obrigação de realizar após duas tentativas frustradas (1992 e 1993) de ir sem nenhum dinheiro. Deixar a terceira chance passar não estava em meus planos. Graças a Deus deu tudo certo.

Hoje o que você mudaria ou o que poderia ser mudado no São Paulo?


R: Para mim as mudanças ao longo do tempo no SPFC sempre foram salutares. Tivemos um Período ruim no fim dos anos 90 mas já recuperamos boa parte do tempo perdido. A maior mudança que eu faria seria a reforma e modernização total do estádio, mesmo sem a Copa do Mundo. Colocaria de qualquer jeito uma cobertura lá.

Qual foi o melhor jogador que você viu vestindo a camisa do São Paulo?


R: Careca.

Escale o São Paulo dos seus sonhos?


R: Rogério Ceni, Cafu, Oscar, Daryo Pereyra, Lugano e Serginho. Chicão, Mineiro, e Raí. Muller e Careca.

O seu livro Tri Mundial pode ter um segundo volume ou você parou nesse mesmo?


R: O Tri Mundial parou nesse livro. Mas estamos aguardando para escrever em breve o Tetra Mundial. Quem sabe nos próximos anos?

O que faltou e o que achou do jogo contra o rival da marginal s/ número?


R: O jogo foi falsamente equilibrado. O SPFC até partiu para cima, mas as galinhas atualmente tem um time montado há mais tempo e equilibrado. O resultado foi justo. Se você olhar acima da rivalidade e para o futebol em si, verá que isso é normal de acontecer. Ora um clube está formando o time, oura o outro. Felizmente para nós temos essa capacidade de formar nosso time mais rápido. No dia que eles precisarem novamente reformular é capaz de caírem novamente para a segunda divisão. Essa é a grande diferença entre um clube e outro.

Daniel Perrone agradeço por ter respondido as perguntas.